Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Cavaleiros da Távola Redonda


                  
Os Cavaleiros da Távola Redonda foram os homens premiados com a mais alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Artur, no Ciclo Arturiano. 

A Távola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros.

 Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais. 

Na lista da Winchester Round Table, que data de 1270, constam 25 nomes de cavaleiros.

Código de Cavalaria - Sir Thomas Malory descreve o Código dos Cavaleiros como:

1 - Buscar a perfeição humana
2 - Retidão nas ações
3 - Respeito aos semelhantes
4 - Amor pelos familiares
5 - Piedade com os enfermos
6 - Doçura com as crianças e mulheres
7 - Ser justo e valente na guerra e leal na paz

Origens da Távola Redonda - O primeiro escritor a descrever a Távola Redonda foi o poeta do século XII, Wace, cujo Roman de Brut tomou como base a Historia Regum Britanniae, de Geoffrey de Monmouth.

 Este recurso foi utilizado por muitos autores subseqüentes. Todavia, mesmo os primeiros autores atribuem a Arthur um séquito de guerreiros extraordinários.

Em Geoffrey, a corte de Arthur atrai os maiores heróis de toda a Europa.

 No material arturiano galês, muito do qual está incluído no Mabinogion, são atribuídas habilidades sobre-humanas aos homens de Artur. 

Alguns dos personagens do material galês aparecem, mesmo sob nomes alterados, como Cavaleiros da Távola Redonda, nos romances continentais, os mais notáveis dos quais são Cai (Sir Kay), Bedwyr (Sir Bedivere), Gwalchmai (Sir Gawain) e Galahad, aquele que conseguiu achar o Santo Graal.


Quando se vem a mente a era da cavalaria, com nobras cavaleiros em armaduras brilhantes, belas damas, torneios e justas, menestréis e contos de bravura, honra e amor, logo se lembra da lenda de Rei Arthur e seus Cavaleiros da Távola Redonda: 
Percival, Galahad, Lancelot e outros. 

As lendas arturianas são parte da mitologia de origem celta mais tardia, fundida com o cristianismo. 

Se Arthur foi ou não uma figura histórica real ainda é tema de muito debate, embora provavelmente tenha sido um poderoso e bem sucedido senhor Galês que viveu no período turbulento depois da retirada romana da Bretanha, em cerca de 410 a.C. 

Porém nas lendas, Rei Arthur, mortalmente ferido em uma batalha devastadora contra seu maligno parente Mordred, agora descansa no mundo de Avalon, aguardando seu retorno triunfante

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