Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lammas

 01 de Fevereiro) H. Sul-(01 de 
Agosto) H. Norte


É o primeiro festival dos sabás das colheitas.
Nessa data são celebrados grandes festivais pagãos: Lammas, Lughnasadh, Tailtu Games, La Festa Di Cornucopia.


O primeiro conhecido como Lammas ou Lughnasadh (lunassá) é de origem céltica e é feito em homenagem ao Deus Lugh.


Lammas, que significa “massa” começou a ser utilizado na Idade Média no lugar de Lughnasadh, por ser um dia em que os pães eram feitos com os primeiros grãos colhidos e servidos como oferendas aos Deuses.


Lughnasadh, que significa “festa ou festival de Lugh” era uma festa que comemorava os jogos funerais de Lugh, porém não a morte dele, mas sim os jogos que ele institucionalizou para honrar a morte de sua mãe adotiva (Tailtu).



 Na Irlanda, atualmente, essa data é conhecida como “Tailtu Games”. Também era a época de honrar o espírito do milho e outros cereais.



Lugh é o Deus das colheitas, do Fogo, da Luz e do Sol. Ele foi o rei dos Tuatha de Danan e consorte de Dana, a primeira Grande Mãe da Irlanda.


Uma das características dos jogos eram os casamentos de Tailtu, os casamentos informais que eram firmados por um ano e um dia ou até o próximo Lammas. 



Durante esse período, o casal decidiria se queria ficar junto ou romper o casamento para que cada um seguisse o seu próprio caminho.


 Esses casamentos foram muito comuns até os anos 1500 e as cerimônias eram geralmente solenizadas por um poeta, um bardo ou um Sacerdote ou Sacerdotisa da Antiga religião.

Outra característica era uma cerimônia de guerreiros que preparavam os caçadores da tribo nos meses vindouros para que no inverno estejam com suas despensas repletas de alimentos e energia para o seu povo.



 Nesse aspecto é o tempo de ensinar o que você aprendeu.

A Morte sacrificial e o renascimento de Lugh, assim como a colheita dos grãos simboliza que sempre o deus morrerá para nascer novamente através da benevolência da Deusa.



 Nesse aspecto é a representação do crescimento, do nascimento, da honra e do agradecimento a Deusa, pelo seu ventre que cultivou as sementes, e ao Deus pelas bênçãos e fertilização do ventre da Deusa com o seu calor. 


Tradicionalmente era utilizado o último milho da colheita e trançado para se fazer uma boneca de milho decorada com fitas (a Mãe-Milho) que era fixada no celeiro para afastar raios ou recebia um lugar de honra na lareira (que antigamente era utilizada como altar).


Para os streggas é comemorada La Festa Di Cornucópia. É o festival de Op, Deusa da fertilidade e das forças criativas, esposa de Saturno (deus Romano da agricultura).


 Na mitologia Romana é identificada como a Deusa Fauna. É uma celebração da abundância e da colheita. No Mythos o Deus está se preparando para o seu sacrifício para que o mundo continue sua caminhada.

Essa poderosa data simboliza o Fogo como o elemento mais etéreo e primitivo da Natureza. É a centelha da vida e da criação.


É o tempo que começa com a esperança de novas coisas que virão e de darmos gratidão pelo que começamos a receber dos deuses e sacrificar o que você puder para receber mais.


Fonte:www.celtastoday.com




Plantas e Ervas: Milho, cevada, trigo, centeio, olíbano, aveia, girassol, carvalho, malva-rosa, lilás, urze.

Comidas: Pão de milho, milho na espiga, pão, feijões verdes frescos, ervilhas, e arroz selvagem.


Símbolos: Milho, o pentagrama, pão e todas as iguarias assadas, o forno, vassoura, e coisas ligadas a casa, cestos cheios de milho e vegetais frescos, cascas de milho secas para se fazer bonecas de milho.



Pão de Milho (Broa) - Ingredientes:
- 3 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo;
- 1 xícara (chá) de fubá;
- 1 xícara (chá) de água morna;
- 1 tablete (15 g) de fermento fresco;
- 1 cl (sobremesa) de erva-doce;
- 2 cl (sopa) de margarina;
- 1 cl (sopa) de açúcar;
- 3 cl (chá) de sal;
- 2 ovos batidos ligeiramente;
- 1 gema;
- fubá a gosto.

Junte o fermento com o açúcar, 1 colher (chá) de sal e misture-os até ficar líquido.


Acrescente a água, 1 xícara de farinha de trigo e mexa para formar um mingau mole. Cubra com um pano e deixe crescer por 15 minutos.


Junte essa mistura com os ovos, o restante do sal, a margarina, a erva-doce e, aos poucos, adicione o fubá e o restante da farinha de trigo peneirados. 



Coloque a massa sobre uma superfície, polvilhada com fubá, e sove-a por 3 minutos. Deixe crescer novamente por 30 minutos.

Divida a massa em 3 broas e coloque-as em uma forma polvilhada com fubá.



 Faça talhos leves na superfície de cada uma e pincele-as com a gema.

Cubra-as e espere crescer por 15 minutos



Em seguida, asse-as, em forno alto pré-aquecido, por 10 minutos.


Depois, abaixe para a temperatura média e retire quando dourar.

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