Eostre era a Grande Deusa Mãe saxônica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e do Renascimento da Vegetação.
Era conhecida pelos nomes: Ostare, Ostara, Ostern, Eostra, Eostur, Austron e Aysos.
A Deusa Eostre pode relacionar-se com a Deusa Eros, grega, e a Deusa Aurora, romana, ambas Deusas do Amanhecer, e com Ishtar e Astarte da Babilônia, ambas deusas do amor.
Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve.
Para ajudá-lo, transformou-o numa lebre mas a transformação não não ocorreu por completo e o animal permaneceu com a habilidade de colocar ovos.
Como agradecimento por ter salvo a sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre.
A Deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, partilhar a sua alegria com todas as crianças do mundo.
Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume que ainda hoje em dia se tem.
Os ovos são símbolos de fertilidade e vida.
Uma tradição antiga dizia que se deveria pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos.
Mas,um dos ovos deveria ser sempre enterrado, como presente para a Mãe Terra.
A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutónica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre.
A palavra inglesa para Páscoa,*Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar.
O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.
Mais uma vez, tal como com o Yule (Natal), a Páscoa como festividade cristã teve origem numa festividade pagã.
A adaptação que os cristão tiveram que fazer para evitar as celebrações puramente pagãs, acabam por se refletir numa tradução dos costumes pagãos para os cristãos.
Texto parcialmente pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto e Sofia Teixeira (Morrighan),
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