Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos.

sábado, 28 de abril de 2012

Música Celta



                                   
                                                     Música celta

Para os celtas a música era algo de inspiração divina. Era uma manifestação do Outro Mundo, ou melhor, do Mundo dos Deuses.


As canções tinham tanta importância para os celtas que geralmente os músicos eram da classe sacerdotal druida.

Totalmente ligada à religião dos druidas, talvez a forma artística mais ligada ao cunho religioso, a música além de promover e muito a cultura celta ela beneficiou sua mitologia, história e os historiadores.

Pois é destas musicas que se tiram várias conclusões do modo de vida, de agir e de pensar dos celtas e principalmente alguns fatos históricos.

Mas a chegada da cristandade fez com que muito dessa musica se perdesse ou tomasse rumos que não fossem peculiar ou de preferência celta.

Por considerarem a música algo divino, nada mais provável do que usar nessas cantigas e canções, temas que sejam tão divinos quanto à música.

Como os celtas tornavam tudo que tinham ligado a sua religião, muitos temas poderiam ser encontrados, mas a Natureza, os mitos, as batalhas, os contos de amor eram os mais freqüentes.

                           Os Temas

1. Natureza - Era uma das coisas mais adoradas e respeitadas pelos celtas. Por tirarem dela tudo que necessitavam e viverem nela e dela, a natureza esteve sempre presente na maioria das canções celtas.
Eram músicas geralmente calmas que mostravam a gratidão que o povo sentia por tudo o que a natureza lhes representava.

Os sons emitidos pelos instrumentos eram uma imitação dos sons que a natureza fazia seja numa ventania, num bater das ondas, farfalhar das folhas, ruídos de animais, tudo era sagrado e deveria ser transcrito para a música.

2. Mitos - A mitologia também estava muito presente. Por sempre falar de seus deuses em seus mitos os celtas os consideravam sagrados, por mais que não os documentassem.

Refletidos nas músicas os mitos sempre eram ou mencionados ou realmente declamados.

Dependendo da história do conto as notas variavam.

Se a narrativa envolvia uma história de amor ou de peregrinação a canção era calma e lenta.

No caso dos mitos transcritos nas músicas serem compostos de batalhas e lutas estes tinham um som mais forte.

3. Batalhas - Alguns druidas tinham a função de viajar por todas as tribos celtas para saber tudo o que ocorria com eles e sobre as ultimas batalhas ocorridas.

Das batalhas eles tiravam inspiração para muitas de suas músicas.

Sejam lamentando a perda de algum líder da tribo e seu exercito ou comemorando a vitória.

Seguiam a mesma linha de ritmos que com os mitos.

E geralmente a conseqüência dessas músicas era de uma batalha muito importante que algum herói se destacou pela sua forma de luta, morte honrosa ou por trazer a vitória se tornar um Deus e assim a batalha virar mais um mito.

4. Contos de Amor - Estes eram semelhantes às batalhas, sempre tendiam a se tornar mitos depois de transcritos nas músicas culturais.


Por terem muita criatividade e crerem em magia, os celtas davam mais emoção e drama a alguns contos.
Colocavam no meio a mão de algum deus ou deusa que represente o amor, ou mesmo fazia dos personagens uma reencarnação de tais deuses, que colocavam grandes coisas em risco pelo amor que sentiam.










sexta-feira, 27 de abril de 2012

Natureza



“A natureza era a companhia do homem primitivo.

Ela fornecia abrigo e alimento e, em retorno, a humanidade a reverenciava.

As religiões primitivas louvavam as pedras e montanhas, os campos e florestas, os rios e oceanos.

A Voz da Floresta é uma ponte mítica entre o mundo dos deuses e o dos homens, entrelaçado com a veneração que os Celtas tinham pelas árvores.

Como uma representação do universo, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da Terra.

E o tronco une as raízes ao céu, trazendo este conhecimento à luz.“

domingo, 22 de abril de 2012

Reencarnação


                
                           REENCARNAÇÃO




A crença celta na reencarnação estava implícita em sua despreocupada atitude perante a morte, o que constituía um ensinamento druida.


 Os celtas asseguravam com firmeza que a 
morte era uma simples pausa de uma longa vida e, conseqüentemente, lhe tinham muito pouco temor, segundo o testemunho de César: "As almas não morrem, mas passam, depois da morte física, de um corpo a outro; e essa crença de morte da alma, assim como o próprio temor à morte, estão, por eles mesmos, descartados, o que, asseguram, é o maior incentivo para infundir valor". 


A doutrina celta da reencarnação está bem descrita por Taliesin, o poeta–guerreiro, na Batalha dos Arboles. O mesmo assegurava ter vivido muitas e variadas vidas, seja como humano, seja como animal, e ter presenciado a maioria dos grandes acontecimentos da história da Irlanda.


 Assim declara:


Eu tive muitos corpos
Antes de conseguir uma forma agradável
Eu fui uma gota no ar
Eu fui uma estrela brilhante
Eu fui uma ponte para transpor
rio de três leitos
Eu viajei como uma águia
Eu fui um barco no mar.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Influências dos dias da semana


Governantes Planetários e as influências dos dias da semana 


DOMINGO: (governado pelo Sol) é o dia da semana apropria­do para realizar encantamentos e rituais que envol­vam o exorcismo, a cura e a prosperidade. Cores. laranja, branco, amarelo. Incenso: limão, olíbano.

SEGUNDA-FEIRA: (governado pela Lua) é o dia da semana apropriado para realizar encantamentos e rituais que envolvam a agricultura, os animais, a fertilidade fe­minina, as mensagens, as reconciliações, os roubos e as viagens. Cores: prata, branco, cinza. Incenso: vio-leta-africana, madressilva, murta, salgueiro, absinto.

TERÇA-FEIRA: (governado por Marte) é o dia da semana apropriado para realizar encantamentos e rituais que envolvam a coragem, a força física, a vingança, as honras militares, a cirurgia e a quebra de encanta­mentos negativos. Cores: vermelho, laranja. Incenso: sangue-de-drago.

QUARTA-FEIRA: (governado por Mercúrio) é o dia da sema­na apropriado para realizar encantamentos e rituais que envolvam a comunicação, a divinação, a escrita, o conhecimento e as transações de negócios. Cores: amarelo, cinza, violeta e todas as nuanças opales-centes. Incenso: jasmim, lavanda, ervilha-de-cheiro.

QUINTA-FEIRA: (governado por Júpiter) é o dia da semana apropriado para realizar encantamentos e rituais que envolvam sorte, felicidade, saúde, assuntos legais, fertili­dade masculina, tesouros e riqueza. Cores: azul, púrpura, índigo. Incenso: canela,  noz-moscada, sálvia.

SEXTA-FEIRA: (governado por Vénus) é o dia da semana apropriado para realizar encantamentos e rituais que envolvam amor, romance, casamento, assuntos sexuais, beleza física, amizades e sociedades. Cores: rosa, verde, verde-mar, verde-amarelado. Incenso: morango, sândalo, rosa, açafrão, baunilha.

SÁBADO: (governado por Saturno) é o dia da semana apropriado para realizar encantamentos e rituais que envolvam o espírito de comunicação, meditação, ataque ou defesa psíquica e localização de coisas ou pessoas desapa­recidas ou perdidas. Cores: preto, cinza, índigo. Incenso: sementes de papoula-negra, mirra.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Deusa Eostre


                    A Deusa Eostre é a Deusa honrada em Ostara.

Eostre era a Grande Deusa Mãe saxônica da Alvorada, da Luz Crescente da Primavera e do Renascimento da Vegetação.


 Era conhecida pelos nomes: Ostare, Ostara, Ostern, Eostra, Eostur, Austron e Aysos.

A Deusa Eostre pode relacionar-se com a Deusa Eros, grega, e a Deusa Aurora, romana, ambas Deusas do Amanhecer, e com Ishtar e Astarte da Babilônia, ambas deusas do amor.

Segundo a Lenda, Eostre encontrou um pássaro ferido na neve. 


Para ajudá-lo, transformou-o numa lebre mas a transformação não não ocorreu por completo e o animal permaneceu com a habilidade de colocar ovos.

 Como agradecimento por ter salvo a sua vida, a lebre decorou os ovos e levou-os como presente para a Deusa Eostre. 

A Deusa maravilhou-se com a criatividade do presente e, quis então, partilhar a sua alegria com todas as crianças do mundo. 

Criou-se assim, a tradição de se ofertar ovos decorados na Páscoa, costume que ainda hoje em dia se tem.

Os ovos são símbolos de fertilidade e vida.


 Uma tradição antiga dizia que se deveria pintar os ovos com símbolos equivalentes aos nossos desejos. 

Mas,um dos ovos deveria ser sempre enterrado, como presente para a Mãe Terra.

A Lebre da Páscoa era o animal sagrado da nossa deusa teutónica da Primavera, Eostre, a Deusa Lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre. 


A palavra inglesa para Páscoa,*Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar. 

O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera, ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.

Mais uma vez, tal como com o Yule (Natal), a Páscoa como festividade cristã teve origem numa festividade pagã. 


A adaptação que os cristão tiveram que fazer para evitar as celebrações puramente pagãs, acabam por se refletir numa tradução dos costumes pagãos para os cristãos.

Texto parcialmente pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto e Sofia Teixeira (Morrighan),