Ana Elizabeth se formou em História e Estudos Sociais e há anos vem pesquisando as religiões e a magia dentro dos ciclos da humanidade.
Diz que foi atraída para a cultura celta pelo fato de que quando se fala em magia, principalmente no mundo ocidental, sempre existem referências a esses povos.
Então, teve a idéia de escrever um livro com embasamento histórico e que contivesse as práticas e rituais de magia desse povo.
Qual o papel da magia na sociedade celta?
Como a magia surgiu e se desenvolveu na sociedade celta?
Acredito que tudo foi se desenvolvendo de uma forma espontânea.
Historicamente, foi através da observação da natureza que o homem criou a religião, passou a crer e a confiar em deuses, em energias superiores que pudessem protege-los em situações nas quais se sentia impotente.
O cotidiano celta era repleto de uma magia natural, que acontecia através da forma com que observavam o mundo.
Para os celtas, os mundos físico e espiritual eram um único mundo; não havia separação entre o natural e o sobrenatural.
Eles enalteciam o universo natural, reconheciam seu valor na sua energia.
A sua mitologia e religião estavam centraliza, representando o amor, a morte, a sexualidade e a fertilidade.
O celta percebia que todo homem pertence à grande teia da natureza, e que a vida é uma sucessão de novas experiências e descobertas.
Alguns lugares eram considerados sagrados por possuírem uma energia especial, da mesma forma que algumas épocas do ano (estações) eram festejadas com os famosos sabás.
Pode-se dizer que a magia sempre esteve presente no cotidiano celta e podia ser praticada por qualquer um, apesar da existência dos druidas, sacerdotes organizados num clero.
Historicamente, foi através da observação da natureza que o homem criou a religião, passou a crer e a confiar em deuses, em energias superiores que pudessem protege-los em situações nas quais se sentia impotente.
O cotidiano celta era repleto de uma magia natural, que acontecia através da forma com que observavam o mundo.
Para os celtas, os mundos físico e espiritual eram um único mundo; não havia separação entre o natural e o sobrenatural.
Eles enalteciam o universo natural, reconheciam seu valor na sua energia.
A sua mitologia e religião estavam centraliza, representando o amor, a morte, a sexualidade e a fertilidade.
O celta percebia que todo homem pertence à grande teia da natureza, e que a vida é uma sucessão de novas experiências e descobertas.
Alguns lugares eram considerados sagrados por possuírem uma energia especial, da mesma forma que algumas épocas do ano (estações) eram festejadas com os famosos sabás.
Pode-se dizer que a magia sempre esteve presente no cotidiano celta e podia ser praticada por qualquer um, apesar da existência dos druidas, sacerdotes organizados num clero.
Alguns autores e pesquisadores se referem à sociedade celta como matriarcal; outros não concordam com esse ponto de vista.
O que você pensa a esse respeito !
Acredito que talvez o melhor termo a ser empregado é a de que a sociedade celta era semipatriarcal. Você pode achar estranho o termo, mas não é.
Perceba que o povo era dividido em tribos que tinham o seu rei, o seu druida, e que esse povo tinha suas crenças religiosas ligadas à natureza, à Mãe Terra.
Para o celta, a mulher era especial, e muito, porque era associada à Mãe Terra.
As mulheres eram vistas como aspectos vivos da criação, porque vivenciavam todos os meses com o ciclo menstrual, o processo da vida, morte e renascimento, além do poder de gerar vidas.
Vou dar um exemplo: Dergflaith era um dos nomes célticos dado à menstruação, e significava “soberania vermelha”.
O vermelho representava soberania, poder, vida. Pense então nos mantos vermelhos dos reis.
A menstruação tinha conotação de sagrado, porque acreditavam que a mulher se tornava ancorada e enraizada nesse período.
Nos períodos de menstruação, as mulheres se isolavam numa cabana ou se dirigiam à floresta, compartilhavam sobre os problemas da tribo.
O que você pensa a esse respeito !
Acredito que talvez o melhor termo a ser empregado é a de que a sociedade celta era semipatriarcal. Você pode achar estranho o termo, mas não é.
Perceba que o povo era dividido em tribos que tinham o seu rei, o seu druida, e que esse povo tinha suas crenças religiosas ligadas à natureza, à Mãe Terra.
Para o celta, a mulher era especial, e muito, porque era associada à Mãe Terra.
As mulheres eram vistas como aspectos vivos da criação, porque vivenciavam todos os meses com o ciclo menstrual, o processo da vida, morte e renascimento, além do poder de gerar vidas.
Vou dar um exemplo: Dergflaith era um dos nomes célticos dado à menstruação, e significava “soberania vermelha”.
O vermelho representava soberania, poder, vida. Pense então nos mantos vermelhos dos reis.
A menstruação tinha conotação de sagrado, porque acreditavam que a mulher se tornava ancorada e enraizada nesse período.
Nos períodos de menstruação, as mulheres se isolavam numa cabana ou se dirigiam à floresta, compartilhavam sobre os problemas da tribo.
Outro ponto que pode ilustrar o poder feminino se refere ao ritual religioso e mágico hieròs-gámos (casamento sagrado), no qual uma mulher que tinha o poder mágico representava a Deusa e concedia aos reis e heróis grandes poderes.
Dentro da sociedade celta, a mulher dominava a religião.
Podia ser uma guerreira e podia escolher o seu parceiro.
Quando ela se casava, trazia para o casamento seus bens, e se eles fossem superiores aos do marido, ela se tornava chefe do casal.
Há ainda uma coisa importante para se dizer com relação a concepção de união eterna e fidelidade, nem de traição.
No casamento, previligiava-se o amor, ao mesmo tempo em que o casamento era visto como um contrato que poderia ser rompido, pois existia o divórcio.
São concepções interessantes para uma época tão distante porque, na verdade, a mulher celta era tudo o que a mulher de hoje “briga” muito por ser.
Extraído da revista Sexto Sentido 44; 34-39
Dentro da sociedade celta, a mulher dominava a religião.
Podia ser uma guerreira e podia escolher o seu parceiro.
Quando ela se casava, trazia para o casamento seus bens, e se eles fossem superiores aos do marido, ela se tornava chefe do casal.
Há ainda uma coisa importante para se dizer com relação a concepção de união eterna e fidelidade, nem de traição.
No casamento, previligiava-se o amor, ao mesmo tempo em que o casamento era visto como um contrato que poderia ser rompido, pois existia o divórcio.
São concepções interessantes para uma época tão distante porque, na verdade, a mulher celta era tudo o que a mulher de hoje “briga” muito por ser.
Extraído da revista Sexto Sentido 44; 34-39
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