Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Avalon



O nome Avalon é originário da época do rei Avallach ou Avalloc e das histórias do Graal.

Uma lenda que está muito além das brumas do tempo... Mas como alcançá-la? Para aqueles que estão centrados na fé, basta apenas olhar dentro de si e buscá-la nos seus mais nobres sentimentos.

O Templo de Avalon é o corpo que guarda a alma ancestral, o caminho que nos leva direto a misteriosa Ilha das Maçãs, ou seja, o caminho da verdade infinita que está dentro de cada ser.

Para adentrarmos dentro da ilha sagrada de Avalon, basta respirar fundo, esvaziar a mente de todo e qualquer pré-julgamento, invocando a emoção e a razão dos nossos Antigos Deuses. E, diga apenas:

“Que as brumas novamente dêem passagem ao filho de Avalon, que retorna de sua longa jornada, ao plano de luz e beleza maior. Que assim seja!”

Aos poucos a sensação de bem-estar e amplitude aumentará e num determinado momento você estará lá.

Aproveite este contato e siga até o ponto mais alto da ilha para ouvir o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas das árvores, pois eles são os elementais de Avalon apresentando-lhe todos os segredos gravados na pedra.

Ao descer a colina em espiral, consulte o poço das águas sagradas e o fogo perpétuo da pira central do templo, pois são as bases dos princípios maiores da criação.

Saiba que tudo é possível e que cada minuto são horas de puro prazer e recordação... Busque as respostas, soluções e simplesmente acredite que elas já fazem parte da sua vida.

Acesse esse portal toda vez que precisar de uma orientação.

A Deusa é amorosa, mas também implacável e, como o Deus, atua lado a lado daqueles que sabem que o melhor está sempre no caminho do eterno aprendiz. Resgate sua sabedoria divina e a força guerreira dos antigos celtas.

Viva intensamente este momento e percorra cada canto da ilha. A cada nova viagem você retornará revigorado e sua percepção estará cada vez mais aguçada.

Avalon é simplesmente esta doce emoção, mas, apenas para aqueles que ainda acreditam na magia que está escondida dentro do seu coração.

Abençoados sejam!



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Simbologia da árvore celta


As árvores, os bosques, a natureza foram os símbolos da vida e da proteção na astrologia celta, dos monges da Grã Bretanha, Irlanda e Gália, e ao redor disto foi desenvolvida a sua cultura.

 Os sacerdotes druidas, inspirados na magia das árvores dos bosques, interligaram as pessoas aos espíritos protetores das árvores e as fases da lua. 

Não era baseado na passagem da lua pelos signos, mas na característica de cada fase lunar que estava mais forte naquela árvore específica.

 Do mesmo modo que deram um significado a cada fase da lua, deram um novo significado também a cada árvore e o atribuíram a cada lua segundo suas propriedades mágicas. 

Dentro da tradição espiritual e mística celta, os bosques funcionavam como verdadeiras catedrais e templos naturais nos que realizavam suas festas, rituais e cerimônias. 

Eles reconheciam o poder dos Deuses em cada árvore e assim o consagravam a Ele. 

No Séc. V quando São Patrício foi a Grã Bretanha com a intenção de cristianizar a região, mandou derrubar as árvores porque sabia do reconhecimento delas como lugar de meditação e espiritualidade.


Os Celtas viam na árvore, não só a essências da vida, e sim um recurso para prever o futuro.

Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino que espera qualquer ser humano.

Ao observar todo conjunto da árvore, desde suas raízes que se fundiam com a terra até a copa mais ou menos frondosa, o que aconselhavam era manter a vista elevada, permanecer bem apoiado ao solo e ter em conta que a natureza é tão inteligente que no tempo de caída das folhas se segue o da neve, as quais proporcionam a aparição dos melhores brotos.

 Chega então a época da fertilidade e do renascimento da vida.

Desde o principio dos tempos, a árvore manteve uma relação com o ser humano celta, proporcionou o primeiro lar, lenha, sombra e alojamento para as aves que podiam transformá-las em caça para alimentar a tribo.

No entanto, os druidas consideravam que a relação podia ser mais íntima, tinham em mente que cada homem ou mulher levava em seu interior uma árvore, pela qual alimentava o desejo de crescer da melhor maneira.


Na realidade a árvore supria seu protetor de todo o material e espírito dos seres humanos celtas.


A árvore articulava toda a idéia dos cosmos ao viver em uma contínua regeneração.

Ademais nela os druidas contemplavam o símbolo da verticalidade, da vida em completa evolução, em uma ascensão permante até o céu.

Por outra parte, a árvore permitia estabelecer uma comunicaçaão entre os três níveis dos cosmos: o subterrâneo, por suas raízes que não deixavam de sugar nas profundidades para saciar a contínua necessidade de encontrar água; as alturas, através da copa e dos ramos superiores, sempre reunidos na totalidade dos elementos, a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção.

Os celtas conseguiam o fogo friccionando habilmente uns ramos, entre as quais haviam introduzido erva seca ou palha.


     "NOSSA ÁRVORE ZODIACAL CELTA E NOSSA DATA
    NATALÍCIA"



1- BÉTULA: 24 de Dezembro a 20 de Janeiro.


2- SORVEIRA: 21 de Janeiro a 17 de Fevereiro.


3- FREIXO: 18 de Fevereiro a 17 de Março


4- NOGUEIRA: 18 de Março a 14 de Abril.


5- SALGUEIRO: 15 de Abril a 12 de Maio.


6- ESPINHEIRO: 13 de Maio a 09 de Junho.


7- CARVALHO: 10 de Junho a 07 de Julho.


8- AZEVINHO: 08 de Julho a 04 de Agosto.


9- CASTANHEIRO: 05 de Agosto à 01 de Setembro.


10- VIDEIRA: 02 de Setembro a 29 de Setembro.


11- FAIA: 30 de Setembro a 27 de Outubro.


12- AZINHEIRA: 28 de Outubro a 24 de Novembro


13- SABUGUEIRO: 25 de Novembro a 23 de Dezembro.




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Chamado


                       
A ilha sagrada de Avalon é linda e serena, mas somente para aqueles que preservam a sinceridade no coração. 



Além das brumas, a madrugada esmorece para dar lugar ao nascer do Sol, finalmente, a fonte sagrada da Deusa emerge através do tempo; invoco, com um suave canto, as ninfas da fonte e sinto seu frescor em minha face.

Avalon sempre existiu... Uma terra de amor e beleza, onde viver era simples como respirar. As pessoas corriam livres pelos campos e de nada se arrependiam, pois não haviam motivos para ser aquilo que não eram. 



Poucos ainda se lembram dos campos floridos e das flores que vibravam em outras tonalidades. Tudo era diferente. Muitos buscam novamente Avalon, mas este tempo não existe mais. A inocência era virtude e a verdade, qualidade.

As brumas se elevam e nos trazem recordações de um tempo que não existe. Nossos ritos eram sagrados, porque assim nos foi ensinado. Não haviam tradições nem contradições, só havia o amor.



 Simples como acordar e olhar o Sol, sereno como contemplar o brilho das estrelas e belo como reverenciar a face da Lua. A Lua, sim, ela era mais límpida, como os nossos corações. 


Muitos estão aqui hoje, mas poucos se lembram, apenas sentem saudades de lá. Avalon se foi apenas por ser bela, ninguém entende. Virtudes hoje são defeitos.

Onde está o caminho que nos leva de volta? Não sei, mas ainda está lá! Porém, somente para aqueles que ainda conservam a sinceridade no coração. 



O véu da maldade encobriu tudo e as ervas daninhas cercaram todo o caminho em volta. Por que o desespero? Você escolheu viver em um mundo que não era seu. Mas Avalon ainda está lá... Linda e serena.



Sinceridade é a verdade que não se esconde e nem se encobre. 



Você sabe porque já sentiu, mas mentiu e renegou suas origens, como muitos que escolheram o mundo das ilusões. Avalon se foi, triste por mais um filho que perdeu. 


Como se enganam os que não acreditam. Não é apenas uma lenda, é um fato!

Alguns já sabem e estão voltando. Dura realidade, o coração não entende, se ilude, ama, mas não vai realmente atrás daquilo que se quer.



 Tudo em nome do ter antes de ser. Mas a vida empurra e a alma finalmente se liberta. Voltei somente para avisar, mas não havia ninguém. 


Muito foi falado, poucos ouviram, alguns ainda entenderam, mas os verdadeiros filhos se foram. Não resta mais nada a fazer... Vou chamar a barca que me leva de volta, além das brumas, pois não consigo mais distinguir seus corações.


Seus ritos são apenas de morte, não existe renovação, pois apenas seu ego se fortaleceu. A Deusa parte rumo ao submundo, acompanhando do seu Consorte.

Avalon está lá, eu sei, mas não para aqueles que buscam o conto de fadas. Ao acordar, todos irão sentir que algo se foi. Sim, eu digo a vocês, se foi a inocência de ser simples e natural



. Aqui apenas ficou a nuvem pesada dos pensamentos maculados e das atitudes mal pensadas.


 Os bardos chegaram e não me resta dizer mais nada, levo apenas aqueles que entendem que a beleza é infinita. 


Fiquem no seu ambiente que não é real. Venha filha, aqui não é o seu lugar, transpasse as brumas. 


Esqueça este mundo que não lhe pertence, amanhã você não mais se lembrará. Avalon se foi para nunca mais voltar e apenas retornará se o canto novamente souber invocar! 


Assim falou Morgana...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Morgana


Morgana era a irmã mais velha de Arthur. Filha de Igraine e Gorlóis da Cornualha.

 Ela foi criada em Avalon como uma sacerdotisa, segundo as ambições de Viviane, sua tia, Morgana seria a próxima Senhora de Avalon, ela tinha a linhagem real e era muito aplicada à Deusa e aos seus ensinamentos. 


Mas, depois da Cerimônia do Gamo-Rei, onde Morgana foi dada ao seu irmão Arthur em nome da Deusa, ela se aborreceu com Viviane e com o que foi obrigada a fazer e abandonou Avalon indo morar com Morgause e depois  para a corte de seu irmão.


Morgana também era apaixonada por Lancelot, mas este nunca a quis por ela ser sua prima e por ver em Morgana sua mãe Viviane. 

Morgana armou o casamento de Lancelot, e, com isso, afastou-o de Guinevere se vingando de tudo que sofrera até então. 

Morgana teve um filho com o rei Arthur (Gwydion ou Mordred) que depois de muito tempo voltou para Camelot e se tornou o conselheiro de Arthur até virar o grande herdeiro do trono depois da morte do filho de Lancelot.


Morgana foi expulsa de Camelot depois de roubar a bainha mágica de Excalibur e jogá-la no lago sagrado. Morgana não concordava com a transformação de Camelot num reino cristão e lutou com todas as suas forças para derrubar Arthur do poder. 

Ela fracassou em todas as tentativas dessa sua luta pessoal e perdeu com isso a amizade dos poucos que gostavam dela, 

Acolon, um consorte dela, morreu tentando derrubar o rei para Morgana, isso a deixou muito abalada e fez com que ela se exilasse em Avalon para a eternidade.

 Morgana morreu velha em Avalon que se perdeu para sempre nas brumas.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Povo das Fadas



Os celtas acreditavam que o festival  de Beltane era regido pelo Povo das Fadas, ajudantes da Mãe Terra em sua tarefa de florescer e frutificar.

É o tempo em que as fadas retornam de seu descanso de inverno, despreocupadas, risonhas e loucas por brincadeiras.


 Na noite anterior a esta festa, em tempos muito antigos, as pessoas colocavam ramos de macieiras nas portas e janelas de suas casas para protegerem-se de fatos inesperados que ocorriam naquela noite e que, na maioria das vezes, não tinham uma explicação racional.

Na Irlanda se acreditava que a comida que sobrasse da celebração não devia ser ingerida e deveria ser oferecida às fadas.


Há muitas tradições em relação à festa, inclusive fala-se de uma lenda que conta que na noite de Beltane quem se sentar embaixo de uma árvore poderá ver a Rainha das Fadas cavalgando em seu corcel branco ou ouvir os cascos de seu cavalo cruzar as montanhas durante a noite.


Uma lenda arturiana, afirmava de Guinevere (Ginebra), considerada por muitos como descendente dos duendes, cavalgava nesse dia para recolher plantas verdes e flores de espinheiro.

Oferendas ao Povo das Fadas:Usar fitas nas cores: laranja para prosperidade, rosa para amor, verde para abundância, amarela para cura, vermelha para proteção, preto para afastar o mal.


Se trata de uma época muito mágica, pois se diz que entre os dois mundos (humanos e das fadas) há uma linha muito tênue que os separa e qualquer um que adormeça embaixo de um espinheiro no primeiro de maio corre o risco de ser seqüestrado pelos duendes ao passar acidentalmente para o seu mundo.


Deixavam-se oferendas para o Povo das Fadas, pedindo-lhes a abertura da visão sutil e o conhecimento do uso magico das ervas e pedras.

Atividades para Litha ( Solstício de Verão )



Litha é o melhor momento para fazer rituais na praia, ao ar livre, praticar divinação e brincadeiras, assim como cantar em homenagem aos Deuses Antigos, dançar e contar histórias em volta da fogueira.
Essa é a noite do Poder Mágico.

Correspondência de Litha

Cores: laranja, amarelo, verde, azul, branco.
Deuses: todos os Deuses Solares e Deusas da fertilidade.
Ervas: sálvia, menta, basílico, cebolinha, salsa, alecrim, tomilho, hissopo, madressilva, urze vermelha, urze branca, lavanda, samambaia, visco, verbena, musgo, íris, sorveira, carvalho, abeto, pinheiro, sementes de anis, aveleira.
Pedras: rubi, diamante, conchas do mar, quartzo branco, âmbar, citrino, olhos-de-gato, topázio amarelo, turmalina amarela, peridoto, cornalina, calcita.

Atividades: 

Pular uma Fogueira, um Caldeirão com chamas ou uma vela.

Pintar Runas e outros símbolos mágicos em pedaços de madeira, conchas, papel, pedras; consagrá-los e pendurá-los em suas portas e janelas para proteção.

Colher ervas e plantas mágicas nesse dia.

Fazer um Bastão Mágico.
Fazer uma Cruz Solar e pendurá-la no seu jardim ou porta, decorá-la com elementos da Natureza.

Fazer uma Coleira de Bruxa (Witch’s Ladder) que represente a necessidade que você precisa alcançar.

Acender velas, fazer oferendas e libações ao Povo das Fadas.
Pendurar ervas na lareira, sala e cozinha para secarem.



Comidas e Bebidas 
Sagradas do Sabbat: 

Frutas frescas, vegetais frescos, patê de ervas, pães de cereais, vinho, suco, cerveja e água.

Fazendo um Roda Solar :

A Roda Solar é utilizada desde tempos remotos como símbolos do Sol.


É especialmente feita em Litha para representar o apogeu do Sol e colocada na Natureza como oferenda aos elementais ou pendurada em nossa casa como um amuleto protetor. 



Para fazer uma Roda Solar você vai precisar de: ·

Galhos e ramos maleáveis,
Fitas e símbolos mágicos relacionados à proteção.

Entrelace os ramos maleáveis fazendo uma circunferência.
No interior dessa circunferência estabeleça uma linha vertical, utilizando mais galhos e ramos.



 Faça uma linha horizontal, cruzando a vertical, formando assim uma cruz de braços iguais dentro da circunferência.

Enfeite sua Roda Solar com as fitas e os símbolos escolhidos.


Pendure-a em uma árvore, numa porta ou parede de sua casa, enquanto diz:

Pelo Terra e pelo Ar,
Pelo Fogo e pela Água,
Esta Roda Solar será pendurada.
Que Ela possa me proteger e todo o mal afastar
E que a Deusa e o Deus possam me abençoar.
Pela força e pela Magia e pelos poderes das Graças,
Que assim seja e que assim se faça!

sábado, 26 de novembro de 2011

Litha (Solstício de Verão)


No solstício de verão, o Sol está em seu ápice; ele mantêm o seu maior brilho e elevação. O meio de verão, como é chamado, é celebrado pelas bruxas e bruxos pela sua abundância e plenitude no ano, trazendo fetilidade à Terra.

Litha (pronuncia-se “líta”), é celebrado por volta de 22 de dezembro no hemisfério sul e por volta de 22 de junho no hemisfério norte (verifique a data correta anualmente). É o dia mais longo do ano, mas que também representa o declínio do Deus Sol. A partir deste dia, os dias vão ficando cada vez mais curtos, até chegarem ao ápice da escuridão no solstício de inverno. Por isso o solstício de verão era um marco que assinalava o início da metade escura do ano, ao contrário do solstício de inverno.

O solstício de verão é tanto um festival de fogo quanto um festival da água; o fogo sendo um aspecto do Deus e a água um aspecto da Deusa. O festival desenvolveu-se menos e tardiamente nos países celtas, pois estes não eram originalmente de orientação solar. Muitos dos costumes sobreviveram até os tempos modernos, como rolar colina abaixo uma roda pegando fogo. Como acontece em Beltane e em Samhaim, a fogueira é destituída de grande poder mágico.

A Deusa e o Deus estão no êxtase de sua união e vemos a Natureza cheia de frutos e flores belos. É o ápice do amor passional entre ambos; a Deusa reina como a Rainha do Verão e o Deus aproveita seu auge, pois depois começará o seu declínio até renascer no inverno.

Devemos nos lembrar que a mudança é a essência da vida, pois tudo carrega dentro de si a semente do seuoposto. O Sol está com seu poder no auge, mas a partir daí começa a decair. Vida e morte fazem parte de todos os aspectos na Natureza e em nossas vidas.

Para bruxas e bruxos modernos, o fogo é um aspecto central do festival do solstício de verão, assim como é em Beltane. Mas o caldeirão também é usado neste sabá, cheio de água, para representar a abundância da Deusa, e também nos remeter ao caldeirão de Cerridwen.
Outros povos antigos também festejavam a abundância do verão com festivais semelhantes: Vestália (Roma), Dia dos Casais (Grécia), Festa de Epona (País de Gales), Thing-Tide (Escandinávia), Alban Heflin (tradição anglo-saxã) ou a Dança do Sol (nativos norte-americanos).

Por causa do solstício, existem os trópicos de Câncer e Capricórnio. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.

Alguns antigos costumes do Solstício de Verão

- Na Europa, as celebrações deste sabá foram absorvidas pela festa cristã de São João, cujo nome originou-se da erva usada com fins curativos e mágicos, como proteção ou para proporcionar sonhos e presságios.

As homenagens aos seres da Natureza ou às divindades naturais também foram sbstituídas pelas populares e folclóricas festas juninas.


- Antigamente, os casamentos eram celebrados em junho para garantir-se a fertilidade, sendo esta uma data muito propícia, embora diferente de Beltane, que era reservada aos ritos de fertilidade e ao Casamento Sagrado das divindades.