Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os Celtas


Os Celtas
A natureza era a companhia do homem primitivo. Ela fornecia abrigo e alimento e, em retorno, a humanidade a reverenciava. 


As religiões primitivas louvavam as pedras e montanhas, os campos e florestas, os rios e oceanos.

A Voz da Floresta é uma ponte mítica entre o mundo dos deuses e o dos homens, entrelaçado com a veneração que os Celtas tinham pelas árvores.

Como uma representação do universo, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da Terra. E o tronco une as raízes ao céu, trazendo este conhecimento à luz.

A bravura dos Celtas em batalha é lendária. Eles desprezavam com freqüência as armaduras de batalha, indo para o combate de corpo nu. 


Os homens e as mulheres na sociedade Celta eram iguais; a igualdade de cargos e desempenhos eram considerados iguais em termos de sexos. As mulheres tinham uma condição social igual á dos homens sendo muitas vezes excelentes guerreiras, mercadoras e governantes.

Os Celtas transmitiram a sua cultura oralmente, nunca escrevendo a sua história ou os seus fatos. Isto explica a extrema falta de conhecimento quanto aos seus contatos com as civilizações clássicas de Grécia e Roma. 


Os Celtas eram na generalidade bem instruídos, particularmente no que diz respeito á religião, filosofia, geografia e astronomia.

O nome Bretanha deriva do Céltico. O autor Grego Pytheas chamava-lhes as “Ilhas Pretanic” o que tem origem no nome que os habitantes da ilha tinham e se chamavam a eles próprios, Pritani. 


Isto e muito mais, foi mal traduzido para o latim o que deu Brittania ou Britanni. Os Celtas migraram para a Irlanda vindos da Europa, conquistando assim, os seus habitantes originais.

O catolicismo primitivo, tal como um furacão devastador apagou tudo o que lhe foi possível apagar no que diz respeito aos rituais célticos, catalogando-os de paganismo, de cultos imorais e tendo como objetivo a adoração da força negativa. 


Na realidade isto não é verdade, os celtas cultuavam a Mãe Natureza e quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem recebidos, segundo pesquisadores, a tradição céltica relata que José de Arimatéia discípulo de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal (“Taça usada por Jesus na Última Ceia”).

A crença céltica e druídica diziam que o homem teria a ajuda dos espíritos protetores e sua libertação dos ciclos reencarnatórios seria mais rápida assim.


 Cada pessoa tinha a responsabilidade de passar seus conhecimentos adiante, para as pessoas que estivessem igualmente aptas a entenderem a lei de causa e efeito, também conhecida atualmente como lei do carma.

Não admitiam que a Divindade pudesse ser cultuada dentro de templos constituídos por mãos humanas, assim, faziam dos campos e das florestas, principalmente onde houvesse antigos carvalhos, os locais de suas cerimônias, reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.

Enquanto em algumas cerimônias célticas os participantes a faziam sem vestes os Druidas, por sua vez, usavam túnicas brancas. Sempre formavam os círculos mágicos visando a canalização de força. 


Por não usarem roupas em algumas cerimônias e por desenvolverem rituais ligados à fecundidade da natureza, por ignorância, por má fé ou mesmo por crueldade dos padres da Igreja, Celtas foram terrivelmente acusados de praticarem rituais libidinosos, quando na realidade tratava-se de rituais sagrados à Deusa Mãe.



Tomando posse de quase toda a Europa, os Celtas dividiram esse continente em três partes: a Central (teuts-land, q.s. terra de teut), a Ocidental (hôl-lan ou ghôl-lan, q.s. terra baixa) e a Oriental (pôl-land, q.s. terra alta); tudo o que estava a Norte dessas regiões denominavam de dâhn-mark (q.s. o limite das almas), que ía do Rio Don às Colunas de Hércules; aquele Don que os antigos franceses chamavam de Tanais e que era baliza para a ross-land (q.s. terra do cavalo = rússia).


fonte:www.misteriosantigos.com

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Arte da Magia


“A magia é a projeção das forças naturais para gerar efeitos necessários.”

Há três fontes principais de tal energia: o poder pessoal, o poder da Terra e o poder divino.
 
Ao contrário do que reza a crença popular, a magia não é sobrenatural.

 Na verdade, é uma prática oculta (escondida) imbuída em milénios de segredos, calúnias e desinformação, mas é uma prática natural que se utiliza de poderes genuínos ainda não descobertos ou catalogados pela ciência.

Há, literalmente, milhares de sistemas de magia, mesmo entre os próprios Wiccanos. 

Por exemplo, existem inúmeros modos mágicos de trabalhar com cristais, ervas ou símbolos, e combinando-os criam-se ainda mais sistemas

Na magia Wiccana, o poder pessoal é reconhecido como uma ligação direta com a Deusa e com o Deus. 

A Magia, portanto, é um ato religioso com os quais os Wiccanos se unem a suas deidades para melhorarem a si mesmos e ao seu mundo.

Isto é relevante - a magia é uma prática positiva. Os Wiccanos não praticam magia destrutiva, manipulativa ou exploratória. 

Uma vez que reconhecem que o poder actuante na magia é, em sua essência, proveniente da Deusa e do Deus, práticas negativas constituem um verdadeiro tabu.

 Magia "maléfica" é um insulto a si mesmo, à raça humana, à Terra, à Deusa e ao Deus, e ao próprio universo. As consequências podem ser imaginadas.


A energia da magia é a própria energia da vida.

Qualquer um pode praticar magia - dentro de um contexto religioso ou não. 

Se certas palavras ou gestos surgem em sua mente durante um encantamento e parecem adequados, use-os.

Se não conseguir encontrar um ritual que lhe agrade ou que seja apropriado para suas necessidades, crie um. 

Não é necessário escrever belas poesias ou criar coreografias para trinta dançarinos portando incenso e treze sacerdotisas cantantes.

Pelo menos, acenda uma vela, acomode-se diante dela e concentre-se em sua necessidade mágica. Confie em si mesmo.

Se realmente desejar conhecer a natureza da magia, pratique-a! Muitos temem a magia. Aprenderam (com não-praticantes) que ela é perigosa. 

Não tema. Atravessar a rua também é perigoso. Mas, se fizer do jeito certo, tudo bem.

Certamente, o único meio de descobrir isso é atravessando a rua. Se sua magia possuir amor, não correrá nenhum risco.

Chame pela Deusa e pelo Deus para protegê-lo e ensinar-lhe os segredos da magia. Peça a pedras e plantas que lhe revelem seus poderes - e preste-lhes atenção. 

Leia o quanto puder, descartando informações negativas ou perturbadoras.

Aprenda pela prática, e a Deusa e o Deus o abençoarão com tudo aquilo de que realmente necessita.

Fonte: “Guia essencial da Bruxa Solitária”, de Scott Cunnigham)


                                       Magia Avaloniana


Magia Avaloniana é uma forma de espiritualidade Celta assim como o Druidismo, ela visa principalmente a adaptação da espiritualidade européia ao Brasil, local onde surge. Eles são politeístas, animistas e creem na transmigração da alma. Trabalham com Reconstrucionismo Celta.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lammas

 01 de Fevereiro) H. Sul-(01 de 
Agosto) H. Norte


É o primeiro festival dos sabás das colheitas.
Nessa data são celebrados grandes festivais pagãos: Lammas, Lughnasadh, Tailtu Games, La Festa Di Cornucopia.


O primeiro conhecido como Lammas ou Lughnasadh (lunassá) é de origem céltica e é feito em homenagem ao Deus Lugh.


Lammas, que significa “massa” começou a ser utilizado na Idade Média no lugar de Lughnasadh, por ser um dia em que os pães eram feitos com os primeiros grãos colhidos e servidos como oferendas aos Deuses.


Lughnasadh, que significa “festa ou festival de Lugh” era uma festa que comemorava os jogos funerais de Lugh, porém não a morte dele, mas sim os jogos que ele institucionalizou para honrar a morte de sua mãe adotiva (Tailtu).



 Na Irlanda, atualmente, essa data é conhecida como “Tailtu Games”. Também era a época de honrar o espírito do milho e outros cereais.



Lugh é o Deus das colheitas, do Fogo, da Luz e do Sol. Ele foi o rei dos Tuatha de Danan e consorte de Dana, a primeira Grande Mãe da Irlanda.


Uma das características dos jogos eram os casamentos de Tailtu, os casamentos informais que eram firmados por um ano e um dia ou até o próximo Lammas. 



Durante esse período, o casal decidiria se queria ficar junto ou romper o casamento para que cada um seguisse o seu próprio caminho.


 Esses casamentos foram muito comuns até os anos 1500 e as cerimônias eram geralmente solenizadas por um poeta, um bardo ou um Sacerdote ou Sacerdotisa da Antiga religião.

Outra característica era uma cerimônia de guerreiros que preparavam os caçadores da tribo nos meses vindouros para que no inverno estejam com suas despensas repletas de alimentos e energia para o seu povo.



 Nesse aspecto é o tempo de ensinar o que você aprendeu.

A Morte sacrificial e o renascimento de Lugh, assim como a colheita dos grãos simboliza que sempre o deus morrerá para nascer novamente através da benevolência da Deusa.



 Nesse aspecto é a representação do crescimento, do nascimento, da honra e do agradecimento a Deusa, pelo seu ventre que cultivou as sementes, e ao Deus pelas bênçãos e fertilização do ventre da Deusa com o seu calor. 


Tradicionalmente era utilizado o último milho da colheita e trançado para se fazer uma boneca de milho decorada com fitas (a Mãe-Milho) que era fixada no celeiro para afastar raios ou recebia um lugar de honra na lareira (que antigamente era utilizada como altar).


Para os streggas é comemorada La Festa Di Cornucópia. É o festival de Op, Deusa da fertilidade e das forças criativas, esposa de Saturno (deus Romano da agricultura).


 Na mitologia Romana é identificada como a Deusa Fauna. É uma celebração da abundância e da colheita. No Mythos o Deus está se preparando para o seu sacrifício para que o mundo continue sua caminhada.

Essa poderosa data simboliza o Fogo como o elemento mais etéreo e primitivo da Natureza. É a centelha da vida e da criação.


É o tempo que começa com a esperança de novas coisas que virão e de darmos gratidão pelo que começamos a receber dos deuses e sacrificar o que você puder para receber mais.


Fonte:www.celtastoday.com




Plantas e Ervas: Milho, cevada, trigo, centeio, olíbano, aveia, girassol, carvalho, malva-rosa, lilás, urze.

Comidas: Pão de milho, milho na espiga, pão, feijões verdes frescos, ervilhas, e arroz selvagem.


Símbolos: Milho, o pentagrama, pão e todas as iguarias assadas, o forno, vassoura, e coisas ligadas a casa, cestos cheios de milho e vegetais frescos, cascas de milho secas para se fazer bonecas de milho.



Pão de Milho (Broa) - Ingredientes:
- 3 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo;
- 1 xícara (chá) de fubá;
- 1 xícara (chá) de água morna;
- 1 tablete (15 g) de fermento fresco;
- 1 cl (sobremesa) de erva-doce;
- 2 cl (sopa) de margarina;
- 1 cl (sopa) de açúcar;
- 3 cl (chá) de sal;
- 2 ovos batidos ligeiramente;
- 1 gema;
- fubá a gosto.

Junte o fermento com o açúcar, 1 colher (chá) de sal e misture-os até ficar líquido.


Acrescente a água, 1 xícara de farinha de trigo e mexa para formar um mingau mole. Cubra com um pano e deixe crescer por 15 minutos.


Junte essa mistura com os ovos, o restante do sal, a margarina, a erva-doce e, aos poucos, adicione o fubá e o restante da farinha de trigo peneirados. 



Coloque a massa sobre uma superfície, polvilhada com fubá, e sove-a por 3 minutos. Deixe crescer novamente por 30 minutos.

Divida a massa em 3 broas e coloque-as em uma forma polvilhada com fubá.



 Faça talhos leves na superfície de cada uma e pincele-as com a gema.

Cubra-as e espere crescer por 15 minutos



Em seguida, asse-as, em forno alto pré-aquecido, por 10 minutos.


Depois, abaixe para a temperatura média e retire quando dourar.